Fiocruz estima entregar 100 milhões de doses de vacinas contra Covid no 2º semestre

Acordo com AstraZeneca permite IFA para 50 milhões de doses

03/06/2021 às 12:11 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adiantou na quarta-feira (2) que a produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional deve permitir a entrega de 50 milhões de doses da vacina contra covid-19 em 2021. Segundo a fundação, foi firmado novo acordo com a AstraZeneca para a importação de IFA suficiente para mais 50 milhões de doses, somando 100 milhões de doses a serem entregues no segundo semestre.

A projeção inicial da fundação, divulgada ainda em 2020, era a produção de 110 milhões de doses com IFA nacional em 2021, mas a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, explicou que essa era uma estimativa feita ainda com a vacina em fase de testes.

“As 110 milhões foram uma estimativa com os dados que tínhamos antes mesmo de a vacina ser aprovada, antes de várias etapas terem acontecido e os problemas iniciais com o IFA”, citou a presidente da fundação, ao reforçar que a Fiocruz trabalha para conseguir mais IFA e produzir mais vacinas. “Nosso esforço é por IFA adicional, e isso já está contratualizado. Um esforço para mais IFA, se for possível, porque há uma carência [internacional]. Essa vacina está sendo usada em 170 países”.

A Fiocruz assinou nesta semana o acordo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca para garantir a produção de IFA nacional. Até o fim de julho, serão entregues 100,4 milhões de doses produzidas somente com IFA importado e previstas no acordo de encomenda tecnológica, assinado no ano passado.

Além do esforço para ampliar a produção do segundo semestre, a Fiocruz busca reduzir a possibilidade de haver uma interrupção de entregas, já que as doses da encomenda tecnológica serão liberadas até julho e as da produção nacional de IFA só devem ter a distribuição autorizada pela Anvisa em outubro. 

Além de carregamentos adicionais de IFA importado, a fundação tenta conseguir também mais doses prontas, como as 4 milhões que chegaram da Índia em janeiro.

 

Informações por Agência Brasil

Foto de capa por Rovena Rosa/ Agência Brasil


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