Ainda que as chuvas das últimas semanas, que chegaram com a Frente Fria, tenham sido benéficas aos produtores, algumas regiões continuam com os níveis de água no solo comprometidos, como é o caso de São Paulo.
O município recebeu chuva no fim de semana, mas finalizou o último mês com menos de 50% das precipitações previstas, o que compromete os mananciais e sistemas de abastecimento da cidade. Para os próximos dias, a situação não melhora. Junho é tradicionalmente um mês mais seco, e na primeira quinzena de junho o município não deve receber chuva significativa.
Nos últimos tempos a chuva também tem sido bastante irregular nas áreas produtoras de milho no país. Esse cenário foi um reflexo da primavera, onde há diversos bloqueios atmosféricos e ondas de calor históricas, que geraram atraso na cultura da soja e consequentemente, no plantio do milho.
Em boa parte do Centro-Oeste e no Paraná, a chuva só veio há pouco tempo, com a passagem da última Frente Fria e do corredor de umidade, mas as lavouras do safrinha já estavam muito comprometidas.
Nos próximos cinco dias esse cenário deve se manter, mas a previsão é de que as nuvens carregadas retornem ao Centro-Sul na próxima semana, trazendo pancadas de chuva com acumulados mais expressivos no estado gaúcho.
No interior do Nordeste, o tempo firme também deve prevalecer nos próximos dias. Grande parte da Bahia, Pernambuco, Piauí e sul do Maranhão devem seguir sem chuva nesta quarta-feira (02).
A boa notícia é para os produtores do Sergipe e leste baiano, que devem receber o retorno das precipitações ao longo desta semana.
No Norte do país, ainda que as precipitações das últimas semanas tenham sido constantes, alguns lugares mais ao sul da região não recebem chuva significativa há mais de 30 dias, como é o caso do Tocantins.
A previsão é de que nos próximos dias apenas a faixa norte, especialmente o estado de Roraima, continue recebendo chuva forte e persistente.
Informações por Somar Meteorologia