CNA entrega propostas ao Governo Federal para Plano Safra 2021/22

Entidade sugere priorizar recursos para investimento em pequenos e médios produtores e outros programas

20/05/2021 às 17:39 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou ontem (19) à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, as solicitações da entidade para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2021/2022. O documento foi criado em parceria com as Federações e Agricultura e Pecuária nos Estados, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), sindicatos rurais e produtores.

As propostas foram entregues pelo presidente da Confederação, João Martins, pelo presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da entidade, deputado federal José Mário Schreiner (DEM/GO), e pelo diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara. Os vice-presidentes da CNA José Zeferino Pedrozo, Muni Lourenço, Mário Borba e Júlio Rocha.

As solicitações dispõe de quatro pilares:

1. ajustes estruturantes para aumentar a oferta de crédito, como revisão da regulação prudencial a que estão sujeitas as instituições financeiras e dos custos administrativos e tributários (CAT’s) que elas cobram na operacionalização da política de crédito rural;

2. redução dos custos intrínsecos às contratações de crédito, como os custos cartorários, venda casada, e taxas que os bancos cobram para avaliar projetos;

3. prioridades dos pequenos e médios produtores e suas principais dificuldades no acesso ao crédito e seguro;

4. propostas para a melhoria da gestão de riscos.

A CNA sugere priorizar recursos para finalidades de investimento, em especial para pequenos e médios produtores (Pronaf e Pronamp), e os programas para construção de armazéns (PCA), irrigação (Moderinfra), investimentos necessários à incorporação de inovações tecnológicas nas propriedades rurais (Inovagro) e o Programa ABC.

Outra proposta é garantir para este ano o orçamento de R$ 15 bilhões para equalização de taxa de juros, e de R$ 1,6 bilhão para a subvenção econômica ao prêmio do seguro rural (PSR).

 

Com informações Confederação da Agricultura


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