Primeira antena de 5G em área rural do Brasil é inaugurada no MT

Nova tecnologia vai permitir ao produtor reduzir custos e ganhar competitividade

11/05/2021 às 16:49 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Foi inaugurada pelo Governo Federal, nesta terça-feira (11), a primeira antena em área rural de conexão 5G na fazenda modelo do Instituto Matogrossense de Algodão (IMAmt), em Rondonópolis (MT).

É a partir da conexão em 5G que drones, chips, GPS e equipamentos como tratores poderão entrar em ação e enviar informações sobre comportamento e saúde do animal e manutenção de condições climáticas da lavoura, por exemplo.

Com esse serviço, a digitalização do agronegócio ganha força e reforça o papel do Brasil como protagonista no cenário mundial de produção de alimentos a partir da redução de custos e diminuição de perdas na produção. 

Instalada pela fabricante Nokia, a antena permite o sinal de internet em alta velocidade a partir de uma transmissão gerada pela própria estrutura. É o chamado 5G “pura” ou standalone.

Cases
O monitoramento remoto, a partir de sensores, permite a medição da temperatura e avaliação das condições hídricas imediatas na plantação. Em simulação, foi possível acionar a irrigação em determinada área mesmo a quilômetros de distância.

Os tratores também estão conectados. Ao comprar esse tipo de máquina, o produtor não adquire apenas o equipamento, mas um serviço conectado, que gera dados para aprimorar a produção. Pelo serviço digital inteligente, é possível que a fábrica preste manutenção no trator e atue como uma unidade de treinamento.

5G no Brasil
Segundo o ministro das Comunicações, até o fim deste ano serão 20 pilotos de 5G em todo o país. A expectativa é que todas as capitais brasileiras tenham internet 5G até julho do ano que vem e que todos os brasileiros tenham acesso à internet até 2028.

Para a implementação do 5G no Brasil, será realizado leilão das frequências de operação da nova geração de internet móvel. Discutido em diversas audiências públicas ao longo de 60 dias em 2020, o leilão é considerado não arrecadatório, já que todas as verbas levantadas serão investidas em infraestrutura de comunicação e aprimoramento da conectividade em áreas ainda carentes.

 

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