Custo da cesta básica sobe em 15 capitais brasileiras em abril

Dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos

10/05/2021 às 09:59 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Entre março e abril deste ano, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 15 cidades e diminuiu em duas. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (7), pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) em 17 capitais.

As maiores altas registradas foram em Campo Grande (6,02%), João Pessoa (2,41%), Vitória (2,36%) e Recife (2,21%). As capitais que registraram queda no preço foram: Belém (-1,92%) e Salvador (-081%). A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 634,53), seguida por São Paulo (R$632,61), Porto Alegre (R$626,11) e Rio de Janeiro (R$622,04).

Se compararmos o custo do mesmo período no ano passado, o preço conjunto dos alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. As maiores taxas foram observadas em Brasília (24,65%), Florianópolis (21,14%), Porto Alegre (18,80%) e Campo Grande (18,27%). Somando os primeiros quatro meses de 2021, as capitais com maiores altas foram Curitiba (8%), Aracaju (3,64%), João Pessoa (3,13%) e Florianópolis (3,08%).

Conforme a cesta mais cara do mês de abril, o DIEESE estimou que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.330, 69, o que corresponde a 4,85 vezes o piso nacional vigente. Quando comparados o valor da cesta e o salário mínimo líquido, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), o trabalhador remunerado pelo piso nacional, comprometeu em abril, na média 54,36% do salário-mínimo para comprar alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em março o percentual foi de 53,71%.

 

Com informações Agência Brasil. / Foto: Pixabay


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