Projeto irá mapear sistemas agroflorestais e cultivos perenes da Amazônia

Embrapa e projeto Servir Amazônia desenvolvem formas de melhorar o uso de terras na região

31/03/2021 às 08:46 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Em parceria, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) unidade Amazônia Oriental e o programa Servir Amazônia, pretendem estabelecer um serviço de mapeamento dos sistemas agroflorestais e de plantações perenes no Estado do Pará. O projeto dispõe de tecnologia geoespacial de ponta, que facilitará a tomada de decisões de uso de terra e investimentos na produção por parte das prefeituras, instituições e comunidades locais.

Utilizando informações de satélites e geotecnologias, junto à validação de campo, poderão ser observados os padrões de cobertura da terra para geração de mapas-piloto que mostrem a presença de sistemas agroflorestais e de cultivos de dendê, cacau, açaí e citros no Pará.

Com previsão inicial de dois anos de duração, serão realizados trabalhos nos municípios de Acará, Moju, Tomé-Açu, Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Igarapé-Açu, Capitão Poço e Castanhal, que se destacam em sistemas integrados de produção, segundo a Embrapa. Produtos e serviços permanentes sobre a agricultura perene serão gerados na região a partir do uso de imagens públicas e da capacitação das equipes locais.

O projeto Servir Amazônia é um consórcio internacional promovido pela Administração Nacional de Aeronáutica Espacial (Nasa) e pela Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos.

O chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Adriano Venturieri, explica que um dos objetivos da parceria é preencher lacunas de informação e aprimorar o monitoramento da cobertura e uso da terra na região.

“Temos dificuldade em mapear o cacau, que muitas vezes se confunde com uma capoeira  (vegetação secundária)”, exemplifica. Além disso, esse cultivo é feito geralmente em baixo de fragmentos florestais ou dentro de sistemas. “E os sensores ópticos em uso atualmente não detalham essa diferença. Então, praticamente tudo é feito no campo”, pontua Adriano. 

Com informações da Embrapa Amazônia Oriental


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