Abate de suínos e frangos alcança recorde em 2020

Informações foram levantadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)

18/03/2021 às 11:48 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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De acordo com informações do relatório de abates, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2020, o abate de suínos atingiu 49,3 milhões de animais, o que corresponde a um crescimento de 6,4%. No caso do frango, foram abatidas 6 bilhões de cabeças, aumento de 3,3%.

O abate de suínos no ano passado corresponde a mais 3 milhões de cabeças em relação ao ano de 2019. Na série histórica desde 1997, somente na passagem de 2003 para 2004 não houve crescimento da atividade. A partir de 2005, ocorreram altas ininterruptas, culminando em novo patamar recorde em 2020.

Houve alta em todos os meses de 2020 frente ao ano anterior e a maior foi em junho (mais 568,3 mil cabeças). O ano teve exportações recordes da carne suína in natura, assim como uma valorização expressiva do produto.

Houve acréscimos no abate em 11 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1%, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (mais 1,68 milhão de cabeças), Paraná (mais 727,7 mil cabeças), Minas Gerais (mais 275,7 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (mais 207,7 mil cabeças) e Mato Grosso (mais 187,1 mil cabeças). 

Em contrapartida, ocorreram quedas em: Rio Grande do Sul (menos 79,0 mil cabeças), Goiás (menos 34,6 mil cabeças) e São Paulo (menos 4,4 mil cabeças).

Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2020, com 28,8% do abate nacional, seguido por Paraná (20,2%) e Rio Grande do Sul (16,9%).

No 4º trimestre de 2020, foram abatidos 12,5 milhões de cabeças de suínos, aumento de 4,9% frente ao mesmo período de 2019 e queda de 1,8% em relação ao 3° trimestre de 2020. Este foi o melhor 4° trimestre da série histórica (1997). 

As exportações de carne suína in natura também foram recordes para o período.

Frangos
Em 2020, foram abatidos 6 bilhões de cabeças de frango, aumento de 3,3% (mais 190,8 milhões de cabeças) em relação a 2019, novo recorde da série histórica iniciada em 1997. 

Comparando os meses de 2020 e 2019, houve reduções em maio (menos 29,0 milhões de cabeças) e agosto (menos 177,0 mil cabeças) e acréscimo nos demais períodos, com destaque para março (mais 61,7 milhões de cabeças) e dezembro (mais 53,2 milhões de cabeças).

Houve aumentos no abate em 18 das 25 Unidades da Federação, segundo os dados do IBGE. Entre aquelas com participação acima de 1%, ocorreram aumentos em: Paraná (mais 115,5 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (mais 21,8 milhões de cabeças), Minas Gerais (mais 19,52 milhões de cabeças), São Paulo (mais 16,8 milhões de cabeças), Goiás (mais 8,6 milhões de cabeças), Bahia (mais 7,9 milhões de cabeças), Pernambuco (mais 5,9 milhões de cabeças), Santa Catarina (mais 2,7 milhões de cabeças) e Rio Grande do Sul (mais 1,4 milhão de cabeças). 

Em contrapartida, as quedas ocorreram em Mato Grosso (menos 11,1 milhões de cabeças) e Pará (menos 5,6 milhões de cabeças).

O Paraná continuou liderando amplamente o ranking das UFs no abate de frangos em 2020, com 33,4% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,7%) e logo em seguida por Rio Grande do Sul (13,6%).

No 4º trimestre de 2020, foi abatido 1,6 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado significou aumentos de 5,6% em relação ao mesmo período de 2019 e de 2,6% frente ao 3° trimestre de 2020, e constitui um novo recorde para a série histórica iniciada em 1997. 

Segundo o IBGE, como o desempenho das exportações de carne de frango não se destacou nesse trimestre, pode-se considerar que boa parte desse aumento foi destinado ao consumo interno.

 

Informações por IBGE


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