Vacina da Pfizer é primeira a receber registro definitivo da Anvisa

Análise para liberação do imunizante levou 17 dias

23/02/2021 às 13:26 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Nesta terça-feira (23) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro definitivo à vacina contra Covid-19, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNtech. O registro foi anunciado pelo diretor-presidente da agência reguladora, Antônio Barras. A análise para liberação do imunizante levou 17 dias e é a primeira a obter o registro definitivo no Brasil.

O imunizante se chama Cominarty. A empresa entrou no dia 6 de fevereiro com o pedido de registro definitivo da vacina contra a covid-19.  A vacina ainda não está disponível no país.

“O imunizante do Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa, que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro”, destacou Barras ao anunciar o registro. “Esperamos que outras vacinas estejam, em breve, sendo avaliadas e aprovadas”, acrescentou.

Em dezembro do ano passado a farmacêutica havia anunciado que não faria pedido para uso emergencial da sua vacina no Brasil, e que seguiria o processo de submissão diretamente para um registro definitivo. À época, a empresa disse considerar o procedimento “mais célere”, além de mais amplo.

Conforme a empresa, participaram dos testes clínicos no Brasil 2,9 mil voluntários. Ao todo, no mundo foram 44 mil participantes em 150 centros de seis países, incluindo África do Sul, Alemanha, Argentina, Estados Unidos e Turquia. No mês de novembro a Pfizer divulgou que a última fase da vacina apresentou eficácia de 95% contra o novo coronavírus.

Até o momento, no Brasil, são aprovadas para uso emergencial a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca.

 

Foto de capa: Tânia Rêgo/Agência Brasil


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