Fiscalização identifica apicultores clandestinos e colmeias irregulares em SP

Ação realizou a coleta de amostras suspeitas de Aethina tumida em 20 apiários

15/02/2021 às 12:29 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Uma fiscalização sanitária realizada no interior de São Paulo entre 9 a 11 de fevereiro identificou 16 apicultores clandestinos e 31 apiários com 1.800 colmeias. A ação foi feita em quatro propriedades nas áreas da Suzano Papel e Celulose, nos municípios de Itatinga, Avaré e Borebi, pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária, em conjunto com a Polícia Estadual Ambiental.

A ação foi realizada para identificar presença de colmeias sem autorização prévia para instalação em áreas de silvicultura, averiguar a origem e as condições sanitárias.

“A Defesa Agropecuária tomará as medidas sanitárias cabíveis neste caso, identificado e autuando os infratores por movimentar as colmeias sem o documento sanitário (GTA) e notificá-los para que retirem as colmeias do local. Também coletamos amostras suspeitas de Aethina tumida em 20 apiários”, disse a médica veterinária Maria Carolina Guido, responsável pelo Programa Estadual de Sanidade das Abelhas.

O objetivo da ação conjunta foi o fortalecimento da cadeia apícola do estado por meio do incentivo de regularização da atividade junto ao órgão de Defesa Sanitária, pois os apicultores clandestinos oferecem risco à saúde das abelhas por não terem as condições sanitárias conhecidas, além de gerar competição por alimento com as abelhas de apicultores regularizados, o que pode acarretar em queda de produtividade.

Para que as colmeias sejam transportadas entre propriedades, seja dentro do município, entre municípios ou entre Estados, é necessária a emissão da guia de trânsito animal (GTA), que identifica a origem e o destino das colmeias para assegurar a rastreabilidade das colônias e é emitida a partir de um cadastro desses apicultores junto ao Serviço de Defesa Sanitária Estadual. 

“É importante ressaltar que esses apiários clandestinos, na grande maioria das vezes, estão invadindo área de preservação permanente (APP), o que também contraria a Legislação Ambiental” disse a veterinária.

 

Informações e foto de capa por Secretaria de Agricultura SP


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