Fiscalização no interior de SP interrompe atividades de abate clandestino de suínos

No local foram encontrados 613 animais sem cadastro ou histórico sanitário junto à Defesa Agropecuária

15/01/2021 às 15:35 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Um abate clandestino de suínos foi desarticulado na última quinta-feira (14), no município de Nova Granada, em ação realizada por uma equipe da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Coordenadoria de Defesa Agropecuária e Polícia Militar Ambiental de São José do Rio Preto. 

No momento da abordagem estava em curso o abate de suínos. No mesmo local, foram encontrados 613 animais sem cadastro ou histórico sanitário junto à Defesa Agropecuária, informou a secretaria. 

“As carcaças e os produtos foram apreendidos e encaminhados a uma graxaria, registrada junto a um órgão oficial, uma vez que eles estavam impróprios para o consumo devido a situação onde eram realizados os abates, sem nenhuma norma de higiene ou sanitária e a propriedade foi interditada”, disse o médico veterinário João Gustavo Pereira Loureiro, que atua junto ao Serviço de Inspeção de São Paulo (SISP).

Os responsáveis foram instruídos e orientados a regularizar seu criatório a fim de que a propriedade seja desinterditada. “O foco da ação não é só coibir a produção e a distribuição desses produtos, mas de fomentar a produção, ou seja, tirar o produtor da clandestinidade e trazê-lo para a licitude, impedindo que esses produtos sem o devido controle higiênico sanitário coloquem em risco a saúde do consumidor”, afirmou o médico veterinário Luiz Henrique Barrochelo, coordenador da Defesa Agropecuária, que participou da ação em conjunto com a Polícia Militar Ambiental.

Pelo abate clandestino o valor da infração pode chegar a mil Ufesps (unidades fiscais do estado de São Paulo) e por deixar de requerer a ficha cadastral dos animais 100 Ufesps. 

O valor da Ufesp em 2021 é de R$ 29,09.

Os implicados poderão responder por processo crime por ferir as relações de consumo e passarão pela vistoria da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

 

Informações por Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo/ Foto de capa por Wenderson Araujo/ Trilux


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