Suinocultura registrou no ano preços e exportações recordes

Preços do milho e farelo de soja registraram forte alta em 2020, o que reduziu o poder de compra do suinocultor

31/12/2020 às 11:01 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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De acordo com informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a pandemia de covid-19 trouxe para a suinocultura brasileira um cenário de incertezas e de muitos desafios em 2020. 

Depois de caírem com força entre março e abril, quando as recomendações de distanciamento social impactaram significativamente a demanda por produtos suinícolas, os valores tanto do suíno vivo quanto da carne iniciaram um movimento de recuperação em maio em todas as praças acompanhadas pelo Cepea. 

O impulso veio das exportações da proteína, que bateram recorde (101,1 mil toneladas), e do aumento da procura interna. Nesse contexto, os preços do vivo e da carne dispararam, atingindo, em setembro, recordes reais em todas as praças acompanhadas pelo Cepea e renovando as máximas nos meses seguintes. 

Apesar do bom desempenho dos embarques e dos preços recordes em parte do ano, o poder de compra do suinocultor frente aos principais insumos da alimentação recuou frente a 2019. Isso porque os valores do milho e do farelo de soja subiram ainda com mais força em 2020, prejudicando as margens do produtor, principalmente, no encerramento do ano.

 

Informações por Cepea/ Foto de capa por Wenderson Araujo/ Trilux


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