Fiscalização impede comercialização de 140 toneladas de uvas passas contaminadas

Produtos bloqueados superaram o limite permitido de ocratoxina A, substância produzida por alguns tipos de fungos e que, em excesso, torna-se tóxica e prejudicial à saúde

11/12/2020 às 09:07 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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O Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov), da Superintendência Federal de Agricultura no Estado de São Paulo (SFA/SP), bloqueou nos últimos meses a comercialização de mais de 140 toneladas de uvas passas importadas contaminadas. 

A interceptação das cargas ocorreu em postos de fronteira do Porto de Santos e do Porte Seco de Foz do Iguaçu (PR) pela Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro/Mapa), e eram destinadas à região metropolitana de São Paulo. Os bloqueios ocorreram entre junho e setembro deste ano.

De acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os produtos bloqueados deste ano superaram o limite permitido de ocratoxina A (conhecida sob a sigla OTA), uma substância produzida por alguns tipos de fungos. 

A substância pode estar presente em produtos alimentares em condições ambientais adequadas, como cereais, frutos secos, café, cacau, uvas, e processados, como vinho, cerveja ou sumos de fruta. No entanto, excedendo o limite permitido de micotoxina torna-se tóxica e prejudicial à saúde.

“Já foram bloqueadas cargas de uva passa com mais de nove vezes o limite máximo permitido de ocratoxina. O Mapa está atuando com rapidez para esses bloqueios e a vigilância sanitária municipal também foi acionada. Estamos trabalhando com todo o empenho para que nenhum produto contaminado chegue à mesa do consumidor”, informa o auditor-fiscal da operação, Tiago de Dokonal Duarte.

 

Informações por Mapa


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