Mercado de café robusta e arábica com baixa liquidez

Chuvas na última semana em regiões produtoras trouxe alívio temporário aos cafeicultores, informa Cepea

22/10/2020 às 14:31 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), choveu na maior parte das regiões brasileiras produtoras de café arábica na última semana, mas o volume foi menor que o ideal em algumas praças. 

Mesmo assim, segundo colaboradores do Cepea, as precipitações trouxeram certo alívio para parte dos cafeicultores, visto que ajudam na recuperação das lavouras debilitadas e devem induzir novas – e significativas – floradas da safra 2021/22.

Chuvas também foram registradas nos principais estados produtores de café robusta: Espírito Santo e Rondônia. Em ambos, agentes indicam que as precipitações também estiveram abaixo do esperado e, com isso, estão preocupados com os possíveis impactos sobre as lavouras, principalmente, com o pegamento dos chumbinhos. 

Quanto ao mercado, com compradores e, especialmente, vendedores atentos ao clima no Brasil, os negócios seguiram muito lentos para o arábica. Na última terça-feira (20), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto na capital paulista, fechou a R$ 531,09/saca de 60 kg, baixa de 1,6% frente à terça anterior (13).

Para o robusta, a liquidez está relativamente baixa, mas alguns negócios têm sido fechados, devido à alta das cotações. O impulso veio do avanço dos futuros da variedade, que, por sua vez, foram influenciados por fatores técnicos e preocupações quanto ao clima no Vietnã, o maior produtor mundial de robusta.

Assim, nessa terça-feira (20), o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 397,33/sc, elevação de 1,4% frente ao dia 13.

 

Informações por Cepea


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