Prazo para atualização do Proacap encerra na próxima quarta (30) em MS

Inscrição que não for preenchida dentro do prazo será cancelada

24/09/2020 às 17:40 atualizado por Douglas Ferreira - SBA | Siga-nos no Google News
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Fazenda Cachoeirão localizada em Mato Grosso do Sul
Foto: Divulgação

Produtores rurais de Mato Grosso do Sul (MS) têm até a próxima quarta-feira (30), para atualização do Programa de Atualização do Cadastro da Agropecuária e do Estoque de Animais Bovinos e Bubalinos (Proacap). O objetivo é relatar estoques de bovinos e bubalinos do estado, para fins de exigências do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).

O diretor presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), Daniel Ingold relata que se o produtor não realizar atualização, sua inscrição será cancelada. “Se o produtor tiver uma diferença de estoque em relação ao declarado na Iagro e o real, ele [produtor] tem a oportunidade de ajustar esse estoque”.

Ingold reitera que esta ação teve início em maio do ano passado. “Agora que está sendo normatizado. Junto com a Secretaria de Fazenda é feito um recadastramento das propriedades, que é o e-CAP". 

O preenchimento deve ser feito através da plataforma e-saniagro, no mesmo local que produtores emitem nota fiscal.

Daniel Ingold, diretor presidente da Iagro
Foto: Semagro

Vacinação Aftosa

Em agosto o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicou a Instrução Normativa nº 52, que reconhece como livres de febre aftosa sem vacinação os estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e parte do Amazonas e Mato Grosso. Estes pertencem ao bloco I do Plano Estratégico 2017 – 2026 do PNEFA. A IT entrou em vigor em 1º de setembro.

“O programa para elevação do estado sanitário do Mato Grosso do Sul é liderado pelo Ministério da Agricultura, o PNEFA, a nível nacional. Ele é composto de várias ações e operações, para se ter a segurança alimentar e sanitária. Esses estados eles comprovaram junto ao Ministério, que estão aptos a retirada da vacina dentro de uma programação. O Mato Grosso do Sul pertence ao bloco 4”.

Ingold afirmou que o estado pretende pedir a antecipação da retirada da vacina. “A elevação do estado sanitário do MS é vital para nossa economia e para o produtor rural. Produzimos bezerros e engordamos. Não tem motivo da gente continuar vacinando, mesmo porque há 13/14 anos não tem um caso aqui. Nós fazemos sorologia anualmente, junto ao Ministério e não tem circulação viral. Então temos as condições sanitárias para retirada da vacina”.


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