De acordo com o 9º Boletim Prohort, divulgado nesta quinta-feira (17), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a cebola registrou quedas de dois dígitos nos percentuais dos preços comercializados no atacado em todas as Centrais de Abastecimento (Ceasas). Recife teve redução de 46,9% nos preços, enquanto no Rio de Janeiro a diminuição ficou em torno de 20,7%.
O arrefecimento já era aguardado pela previsão da maior intensidade da oferta, bem como da diversificação das áreas de produção nesta época do ano.
Outra hortaliça que ficou mais barata no último mês foi a batata. A queda nos preços, no entanto, está relacionada a uma menor demanda, ainda retraída com as medidas de contenção devido à COVID-19. A pouca procura favorece uma maior oferta do tubérculo nos mercados.
Em compensação, o clima frio em agosto é um dos fatores que contribuiu para a alta de preços registrada na comercialização do tomate nos principais atacadistas do país. Como as temperaturas mais baixas desaceleram o processo de maturação, o quilo encareceu em R$ 2,15 na Central de Abastecimento em Vitória (ES), por exemplo.
Frutas
O frio também favoreceu o encarecimento do mamão no atacado. As condições climáticas atípicas para a temporada afetaram o amadurecimento refletindo em uma menor oferta da fruta, principalmente, nas primeiras semanas de agosto.
Além do mamão, melancia e maçã registraram aumento nas Centrais analisadas. A banana e laranja não tiveram movimentos uniformes. No entanto, a fruta cítrica tende a apresentar um movimento altista uma vez que a atual safra é menor que a anterior, o que enxugou o volume e restringiu os carregamentos que foram para os consumidores finais. As vendas externas também aumentaram devido à baixa safra na Flórida/EUA.
Outras informações sobre a comercialização das principais frutas e hortaliças comercializadas no setor atacadista podem ser conferidas no Boletim.
Informações por Conab