Milho safrinha tem salto de produtividade no Mato Grosso do Sul

Pesquisa e adoção de tecnologias impulsionam produção

04/12/2023 às 12:00 atualizado por Nanda Martins* - SBA | Siga-nos no Google News
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Chegando a média de 90 sacas por hectare, o milho safrinha apresentou um salto de produtividade nos últimos anos em Mato Grosso do Sul. O principal fator para essa desenvoltura foram as pesquisas e adoção de novas tecnologias por parte dos produtores.

A afirmação foi feita pelo secretário-executivo da Semadesc (Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável, Ciência, Tecnologia e Inovação), Rogério Beretta, que participou da abertura do 17º Seminário Nacional do Milho Safrinha. 

O evento reuniu pesquisadores, especialistas e líderes renomados do setor produtivo, no Shopping Bosque do Ipês, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. A realização é da Fundação MS e co-realização da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS,e  tem como tema central “preservar e produzir”.

Beretta destacou a relevância do evento debatendo a cultura do milho e elogiou a pesquisa do Estado. "Quando comecei aqui no Estado há muitos anos, a produção era de 30 a 35 sacas de milho e hoje vemos a cultura com produção de 90 sacas em média por hectare”.

Ele lembrou que o MS teve um crescimento significativo na área de soja e milho segunda safra."O crescimento vem tanto de área plantada de soja e milho segunda safra, de 5% a 6% ao ano, e temos previsão de mais 6% na soja, para o próximo ano o que mostra que temos um grande potencial de elevar a area de plantio de milho”. 

Já o presidente da Aprosoja/MS, Andre Dobashi, ressaltou as ações assertivas no segmento. "Com o avanço da biotecnologia aliado às técnicas de cultivo assertivas adotadas pelos produtores sul-mato-grossenses, o milho deixou de ser considerado como safrinha e passou a ocupar lugar de destaque na economia do estado e do país. Por isso, olhar para a cultura com uma visão estratégica, no que se refere à aspectos técnicos e de gestão, é fundamental para uma maior rentabilidade e viabilidade dessa produção”, explicou Dobashi.

Foto: Geliel de Oliveira/Aprosoja e Bruno Rezende


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