O volume de exportações de ovos férteis de galinhas e pintos de um dia cresceu 27,02% de 2016 para 2017, de acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O total embarcado passou de 10,1 mil toneladas para 12,8 mil toneladas. Somente o volume dos ovos férteis de galinhas subiu de 9,3 mil toneladas para 12 mil toneladas (28,25%).
A comercialização dos ovos atingiu US$ 49,4 milhões, em 2017, ante US$ 41,7 milhões no ano anterior. No caso dos pintinhos de um dia, a alta foi de US$ 65,8 bilhões para US$ 69,9 milhões. Os principais compradores foram a África, Oriente Médio, Américas, Ásia e União Europeia.
Para Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o crescimento da genética avícola revelado no relatório evidencia a sanidade do plantel brasileiro. “O Brasil se tornou o grande hub de embarque de material de reprodução para o mundo, uma vez que há exportadores desses produtos que têm focos de influenza aviária. O Brasil, em todos esses anos, mesmo tendo um sistema produtivo muito grande, tem demostrado segurança e evitado que essa enfermidade atinja os animais de produção”, afirmou.
O Paraná foi o estado que mais vendeu material genético, respondendo por 39,8% do mercado, seguido por São Paulo com 18,54%. Cerca de 50,9% das exportações foram feitas pelo aeroporto de Guarulhos.