Preço da carne suína sobe 24% no mercado internacional

Exportações de carne bovina podem chegar a 120 mil toneladas em julho

15/07/2019 às 17:17 atualizado por Jorge Zaidan - SBA | Siga-nos no Google News
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A Balança Comercial brasileira registrou, na segunda semana de julho, superávit de US$ 696 milhões. Foi o resultado das exportações que renderam US$ 4,226 bilhões, e importações de US$ 3,531 bilhões. O dado foi divulgado na tarde desta segunda-feira(15) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.

No acumulado de julho, o saldo das exportações (US$ 8,766 bilhões) e das importações (US$ 6,947 bilhões) é positivo (US$ 1,819 bilhão). Até agora, em 2019, o saldo é positivo em US$ 27,895 bilhões.

Exportações agro

As vendas internacionais de carne bovina in natura tiveram média diária de 5,4 mil toneladas. No acumulado do mês, com nove dias úteis, já foram embarcadas 49 mil toneladas. Se a média diária for mantida até o fim do mês, o Brasil poderá exportar cerca de 120 mil toneladas do produto.

Na comparação com a média de julho/19, houve queda de 7,2%, e queda de 8,4% frente a julho do ano passado.

O preço da tonelada na segunda semana foi de US$ 3.890,7, um pouco acima do valor de junho último (US$ 3.860,7), e 7,3% a menos do que o preço da tonelada em julho de 2018, de US$ 4.196.

Os embarques de carne suína tiveram média diária de 2,9 mil toneladas na segunda semana de julho (26,4 mil toneladas no acumulado do mês). Na comparação com junho/19 e julho/18, houve levíssimo aumento de 0,1%, e elevação de 13%, respectivamente.

O preço da tonelada na segunda semana de julho (US$ 2.299) ficou 0,1% menor do que em junho/19. Destaque para o forte aumento, de 24% no preço da tonelada na comparação a julho do ano passado. A alta da carne suína no mercado internacional tem uma explicação: valorização do produto, após os registras de peste suína africana, doença que dizimou boa parte do rebanho na China, maior consumidor mundial do produto.

A média diária das exportações de carne de frango na segunda semana de julho ficou em 16,2 mil toneladas. Queda de 14,1%, na comparação a junho/18, e queda maior, de 18,8%, frente a julho do ano passado. O preço da tonelada (US$ 1.685,6) ficou 3,8% maior do que o de junho/19 (US$ 1.624), e 12,2% maior do que o de julho/18 (US$ 1.501,7).


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