Cotações da soja pressionadas no Brasil

Compradores e vendedores brasileiros continuam atentos ao semeio da oleaginosa nos Estados Unidos

11/06/2019 às 11:59 atualizado por Douglas Ferreira - SBA | Siga-nos no Google News
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Foto: Divulgação

Segundo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) a desvalorização do dólar frente ao Real e a baixa dos preços futuros na CME Group (Bolsa de Chicago) pressionaram as cotações da soja no Brasil nos últimos dias. Cenário atrelado a preocupações com o clima nos Estados Unidos, que por sua vez afastou agentes do mercado. Compradores e vendedores brasileiros continuam atentos ao semeio da oleaginosa nos Estados Unidos.

De acordo com dados do USDA (Departamento de Agricultura Norte-Americano), entre 26 de maio e 2 de junho, o semeio avançou 10 p.p., atingindo 39% do total da área esperada, abaixo dos 86% do mesmo período de 2018 e dos 79% da média dos últimos cinco anos. Ressalta-se que o período considerado ideal para o cultivo de soja nos EUA se aproxima do fim, fator que pode limitar a produtividade naquele país.

O Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) apontou baixa 1,2% entre 31 de maio e 7 de junho, registrando R$ 81,54 saca de 60 kg na sexta-feira, 7. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná teve queda 1,9%, a R$ 75,65 saca de 60 kg no dia 7. O dólar se desvalorizou 1,4% no período, a R$ 3,872 na sexta.

Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)


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