A produção brasileira de ovos de galinha seguiu na contramão do abate de frangos, que apresentou altos e baixos no decorrer de 2018, e registrou crescimento contínuo em relação a 2017. Durante todo o ano passado, não houve nem um mês sequer, em que o volume de ovos produzido ficasse abaixo do mesmo período no ano anterior.
No primeiro semestre, o incremento ficou próximo de 8%. O índice subiu para 9,13% no segundo semestre e fez a média anual apresentar expansão superior a 8,5%. O índice significou produção de quase 3,6 bilhões de dúzias, ou o equivalente a 43,1 bilhões de unidades - quase 120 milhões de caixas de 30 dúzias.
A maioria desse volume – cerca de 80% foram destinados ao consumo. Os outros 20% foram destinados à incubação.
Até 2018, apenas levantamentos esporádicos do genero eram realizados no setor, o que torna difícil apontar em que segmento ocorreu o maior crescimento. À partir do ano passado, o processo foi sistematizado, individualizando-se os ovos destinados ao consumo e os de incubação. Sendo assim, novas comparações do gênero só ocorrerão a partir de junho de 2020, quando serão divulgados os resultados do primeiro trimestre de 2019.