Diante dos últimos acontecimentos causados pelo excesso de chuvas no Rio Grande do Sul, muitos questionamentos sobre as safras de soja, arroz e feijão surgiram, e a possibilidade da falta dos insumos tem alarmado as autoridades em todo o Brasil. Ontem, o presidente Lula afirmou que caso falte arroz e feijão, o país irá importar para suprir a demanda nacional.
Segundo dados da Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, o Brasil deve colher 3,2 milhões de toneladas de feijão este ano. O estado do Rio Grande do Sul participa com apenas 2,2% deste total, sendo que a safra atual estava praticamente toda colhida.
O IBRAFE, Instituro Brasileiro de Feijão e Pulses divulgou hoje (08/05) que ao contrário da falta, a safra atual tem sido muito produtiva, e que ao invés de importarmos, será preciso achar maneiras de escoar a safra de feijão-preto. "Precisamos exportar os excedentes de produção de Feijão no Brasil. Se isto não acontecer poderemos ter uma grande diminuição de plantio para o ano que vem", pontua Marcelo Lüders, presidente da instituição.
Luders ainda dá sugestões de como o Governo pode estimular o plantio em 2025, através da inclusão em programas sociais; Utilização de campanhas de conscientização sobre os benefícios nutricionais; Através de contratos de opção; E estimulando a exportação do grão, através da conquista de novos mercados.
Informações: IBRAFE