Carne de frango finalizou 1º trimestre com exportações 7,39% menores que as de um ano atrás

Em março passado foram registrados os melhores resultados de 2024, com superação, novamente, das 400 mil toneladas mensais

10/04/2024 às 11:35 atualizado por Luiza Vonghon - SBA | Siga-nos no Google News
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Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) relativos às exportações totais de carne de frango, abrangendo os quatro principais itens negociados pelo setor, frango inteiro, cortes, industrializados e carne salgada, confirmam que em março passado foram registrados os melhores resultados de 2024, com superação, novamente, das 400 mil toneladas mensais, fato que não ocorria desde o último dezembro.

Ao comparar com o registrado um ano atrás, o volume embarcado no mês, de 407,6 mil toneladas, aproximadamente, registrou redução anual de quase 20%, índice senão inédito, absolutamente raro nas exportações brasileiras de carne de frango.

A queda teve pelo menos duas explicações. A primeira, o menor número de embarques no mês, considerados os dias úteis, 23 há um ano; 20 neste ano. A segunda, o recorde até agora não superado ocorrido em março de 2023 quando, pela primeira e única vez, o volume total embarcado no mês superou o meio milhão de toneladas.

Em função, sobretudo, do resultado mais recente, mas também em decorrência da pequena queda (-3,60%) ocorrida em janeiro, o primeiro trimestre de 2024 foi encerrado com uma redução de 7,39% em relação ao mesmo trimestre de 2023.

Porém, queda de quase 17% no trimestre, vem sendo a redução na receita cambial, que sofre o efeito combinado do menor volume e do menor preço. Mas esse índice tende a diminuir, pode até reverter-se, uma vez que vem ocorrendo recuperação nos preços médios do produto.

Dessa forma, após cair, em janeiro passado, ao menor patamar em quase três anos, pouco mais de US$1.702/tonelada, em março o preço médio do produto exportado subiu para US$1,810,98/tonelada. É verdade que esse valor ainda se encontra mais de 5% abaixo do obtido em março de 2023, mas, considerada a recuperação acumulada no bimestre, cerca de 3% ao mês, a tendência é a de que em meados do ano o resultado negativo seja revertido.

 

Informações: Portal Avicultura 


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