Sindicato diz que cumpre rotina e pressiona governo para reestruturação

Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários publicou nota esclarecendo o andamento da mobilização

26/02/2024 às 09:52 atualizado por Karine Pegoraro - SBA | Siga-nos no Google News
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Em nota divulgada na sexta-feira (23/02), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários explica que o movimento não corresponde à greve ou à paralisação das atividades de defesa agropecuária.

 

Segundo a entidade, desde janeiro os auditores têm deixado de cumprir horas extras não remuneradas, mas continuam respeitando os prazos previstos em normas do Ministério para a liberação de certificados e mercadorias, como, por exemplo, cargas para exportação nos portos brasileiros. O sindicato informa que a análise e a liberação de cargas perecíveis e vivas têm sido priorizadas pelos auditores agropecuários.

 

Em outro trecho, os servidores também afirmam que o prolongamento da mobilização se dá devido à intransigência do governo, que insiste em tratar a segurança dos alimentos e a defesa agropecuária de forma distinta de outras prioridades, como a arrecadação de impostos e a segurança pública.

 

De acordo com os sindicalistas, em 2002, quando o valor bruto da produção agropecuária era de cerca de 40% do atual, atuavam cerca de 3,3 mil auditores agropecuários. Hoje, o brasil conta com 2.300 para auditar e fiscalizar portos, aeroportos, zonas de fronteira, plantas de frigoríficos, agroindústrias, campos de produção, a saúde e bem estar animal. Cerca de 20% desse total está apto a se aposentar e a reposição de pessoal por meio de concursos públicos não tem caminhado para atender o volume do agronegócio brasileiro.

 

Veja a nota completa aqui.

 


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