Petrobras avança no processo de retomada da UFN III

Edital de licitação para contratar serviços de avaliação foi publicado em dezembro 

04/01/2024 às 17:16 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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No mês de dezembro do ano passado, a Petrobras lançou um edital de licitação para contratar serviços da obra da fábrica de fertilizantes UFN III, localizada em Três Lagoas (MS). 

De acordo com o edital aberto pela Petrobras em 22 de dezembro de 2023, também está prevista a contratação de análise de modelos 3D, análise da documentação técnica existente, levantamento de campo, avaliação qualitativa de itens montados e armazenados, elaboração de planilhas quantitativas, marcação de documentos de projeto e registro de informações no Sistema Mecanizado de Estimativa de Custos (SMEC) da Petrobras.

Os detalhes da licitação estão disponíveis no site de compras da Petrobras, Petronect, sob o ID 7004233319. O prazo para o envio das propostas comerciais estará em vigor até 31 de janeiro de 2024. Conforme informações divulgadas anteriormente pela estatal, a expectativa é de que, após a finalização dessa etapa, a conclusão da obra possa ocorrer em um prazo de até dois anos.

UFN III
A UFN III teve as obras paralisada em dezembro de 2014, após a Petrobras romper o contrato com o Consórcio responsável pela construção da fábrica que, na época, já havia consumido mais de R$ 3 bilhões. 

A estatal colocou a UFN III à venda em setembro de 2017, alegando que não seguirá no segmento de fertilizantes. A empresa da Rússia manifestou interesse na compra da fábrica, mas depois desistiu diante do empecilho para o fornecimento do gás natural, que viria da Bolívia.

O grupo russo Acron fechou a negociação de compra da planta, em fevereiro de 2022. Mas, em um comunicado divulgado em abril, a Petrobras anunciou que não iria vender o patrimônio, alegando que "o plano de negócios proposto pelo potencial comprador, em substituição ao projeto original, impossibilitou determinadas aprovações governamentais que eram necessárias para a continuidade da transação".

Com 81% da obra realizada, a construção foi paralisada no final de 2014. A fábrica de fertilizantes foi projetada para consumir diariamente 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fazendo a separação e os transformando em 3.600 toneladas de ureia e outras 2.200 toneladas de amônia por dia.

Com informações e foto da Semadesc  


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