MS: recomendação do Zarc para a cultura do algodão começa a valer em julho

Objetivo é reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e identificar a melhor época para plantar

24/06/2023 às 11:01 atualizado por Thiago Gonçalves - SBA | Siga-nos no Google News
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O Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) para a cultura do algodão herbáceo começa a valer a partir do dia 3 de julho, com vigência para a safra 2023/24 e valerá para a cultura nos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e no Distrito Federal.

Segundo a Ampasul (Associação dos Produtores de Algodão de Mato Grosso do Sul), o Estado plantou 29,6 mil hectares de algodão na safra 2022-2023. A produção de algodão está localizada nos municípios de Costa Rica, Chapadão do Sul, Campo Grande, Nova Andradina, Paraíso das Águas, Alcinópolis, Maracaju, Aral Moreira e Bandeirantes.

O zoneamento agrícola identifica os municípios aptos e os períodos de semeadura com menor risco climático em três níveis: 20%, 30% e 40%. O objetivo é reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e ainda poderão ser beneficiados pelo Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária) e pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.

O algodão necessita de condições adequadas de temperatura, umidade do solo e luminosidade para seu crescimento, desenvolvimento e boa produtividade.
Dependendo do clima e da duração do ciclo, o algodoeiro necessita de 700 mm a 1.300 mm de chuvas para seu bom desenvolvimento, sendo que 50% a 60% de suas necessidades hídricas ocorrem no período de floração e formação do capulho.

A falta d'água e o excesso de umidade no período compreendido entre 60 e 100 dias após a emergência podem induzir a queda das estruturas frutíferas e comprometer a produção, pois aproximadamente 80% das estruturas responsáveis pela produção do algodoeiro são emitidas neste período.

Com informações Mapa e Ampasul
Foto: Pixabay
 


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