Frigoríficos de aves foram suspensos pela Arábia Saudita por não cumprir padrões sanitários, diz Governo

Segundo nota o Ministério das Relações Exteriores afirma que as unidades foram suspensas sem que houvesse a possibilidade de apresentação de defesa técnica do Brasil

11/05/2021 às 15:29 atualizado por Frederico Diegues* - SBA | Siga-nos no Google News
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O governo brasileiro recebeu no domingo (9) o comunicado oficial sobre a decisão da Arábia Saudita, em embargar 11 estabelecimentos brasileiros exportadores de carne de aves. Na quinta (6) a decisão já havia sido publicada no Saudi Food and Drug Authority (SFDA). De acordo com nota enviada pelo Ministério das Relações Exteriores ao Canal do Boi, os estabelecimentos foram suspensos por “ultrapassar limites e padrões microbiológicos estabelecidos no Regulamento Técnico nº GSO 1016/2015”.

O Ministério informou que as medidas passam a valer a partir do dia 23 deste mês. “Deve-se salientar que a comunicação oficial da medida saudita ao governo brasileiro ocorreu depois de os frigoríficos terem sido suspensos, sem que houvesse a possibilidade de apresentação de defesa técnica pelo Brasil. Além disso, não foram apresentados dados a respeito dos limites supostamente ultrapassados, nem dados científicos acerca da metodologia utilizada nas análises que teriam sido realizadas”, disse o Itamaraty em nota.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) se posicionou a favor do governo brasileiro. A entidade, junto ao Governo Federal, reiterou os padrões de qualidade e  sanidade elevado em toda a cadeia de produtos de origem animal e reforçou seu compromisso na parceria com o povo saudita.

“A ABPA reforça seu compromisso em sua parceria estratégica com o povo saudita, apoiando no suprimento da oferta de alimentos deste que é um dos mais longevos mercados importadores do produto brasileiro. A entidade reitera, ainda, a sua plena confiança e o reconhecimento internacional das empresas brasileiras, seja pelo cumprimento de critérios técnicos, pela qualidade e por todos os demais pontos estabelecidos pelas nações importadoras”, informa a ABPA em nota.

 

*Com supervisão do jornalista Douglas Ferreira


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